
29 fevereiro, 2012
Quando o sal vira um vilão?
Como já dissemos anteriormente, a Organização Mundial de Saúde recomenda que o consumo diário de sal não deve exceder seis grama por dia (um colher de chá). O seu consumo em demasia pode trazer alguns males a nossa saúde, como: pressão alta, derrame, infarto, retenção de líquido, piora nos sintomas da TPM.
Porém, a supressão de todo o sal da dieta também não é recomendável, pois ele traz alguns benefícios ao organismo sendo essencial ao bom funcionamento do mesmo:
- Age no equilíbrio da água do corpo.
- Na entrada e saída de substancias das células.
- Ajuda a controlar as funções vitais como batimentos do coração, contrações musculares e a transmissão dos impulsos nervosos.
- Além disso, existem alguns distúrbios que têm origem devido à deficiência de iodo, que é encontrado no sal. O iodo é um mineral que ajuda a acelerar o metabolismo e previne algumas doenças como bócio (aumento da glândula da tireóide), cretinismo (deficiência mental causada pelo hipotiroidismo), surdez, retardo mental e abortos prematuros.
Com tudo isso, podemos concluir que o sal se torna vilão de duas formas: se consumido em excesso ou se ingerido em quantidades muito pequenas. O ideal é conseguir manter a quantidade recomendada pela OMS.
Confira os diversos tipos de sal:
Sal de cozinha, de mesa ou refinado: É o mais comum e o mais usado no preparo de alimentos. De acordo com as leis brasileiras, o sal de cozinha deve ser acrescido de iodo para se evitar o bócio. Ele é o menos indicado pelos especialistas de gastronomia mas é a opção mais barata e não oferece risco a saúde.
Sal marinho: O sal marinho passa por um processo de evaporação natural e por isso possui mais minerais em sua composição, como Magnésio e Zinco, e por causa do processo natural, esse sal também contém mais impurezas.
Sal grosso: Produto não refinado apresentado na forma que sai da salina. Em culinária é usado em churrasco, assados de forno (confira a receita do Vermelho no Sal Grosso abaixo) e peixes curtidos.
Sal light: É um produto com reduzido teor de sódio, fruto da mistura de partes iguais de cloreto de sódio e cloreto de potássio. Ideal para pessoas com dietas restritivas ao sal. Para compensar a ausência de cloreto de sódio se acrescenta cloreto de potássio e por esse acréscimo, este tipo de sal é ruim para quem tem problemas renais pois pode provocar o acúmulo deste tipo de mineral. Outro problema do sal light é que quando ele é levado ao fogo pode amargar a comida.
Sal de Guérande: Considerado o melhor do mundo, esse sal tem produção artesanal. Extraído na cidade de Guérande, região da Bretanha, França, é um condimento caro. A versão especial desse sal é a chamada "fleur du sel", ainda mais rara.
Sal defumado: Tem sabor e aroma peculiares que dão toque especial às preparações.
Sal de aipo: Sal de mesa misturado com grãos de aipo secos e moídos. É utilizado para dar sabor aos grelhados de peixe ou de carnes e em caldos e consommés. Pode ser usado para temperar o suco de tomate e outros coquetéis de legumes.
Sal líquido: Salga menos que todos os outros e por isso é mais perigoso que se use este em excesso.
Flor-de-sal: São cristais que se acumulam nas superfícies de cavidades naturais de sal e são retirados na mão. Ele é mais salgado que os outros por isso é usado em menor quantidade.
Sais gourmert: Tem a mesma composição do sal refinado, o que muda é o fato deste tipo de sal ter o grão maior e ter mais alternativas de sabores diferentes.
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