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22 setembro, 2021
Cardápio para diabéticos: o que considerar?
A diabetes, conhecida cientificamente como Diabetes mellitus, é uma doença metabólica crônica caracterizada pelo aumento dos níveis de açúcar/glicose no sangue.
Isso acontece porque a insulina, que é o hormônio que transporta a glicose do sangue para o interior das células, não é produzida ou não funciona corretamente, fazendo com que o açúcar vá se acumulando no sangue ao invés de ser gasto nas células do corpo.
Na maior parte dos casos, a diabetes surge ao longo da vida, principalmente devido a maus hábitos de alimentação, mas também pode estar presente desde o nascimento.
Tipos de diabetes
Existem três tipos de diabetes: tipo 1, diabetes tipo 2 e diabetes gestacional.-
Diabetes tipo 1
-
Diabetes tipo 2
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Diabetes gestacional
O que incluir e o que evitar em um cardápio para diabéticos?
A alimentação é um dos pilares do tratamento da diabetes e um desafio para quem tem a doença, pois hábitos como manter a dieta equilibrada, vida ativa e controle constante da taxa de glicemia podem garantir bem-estar aos pacientes. Além do monitoramento da glicose e do uso de medicação quando necessário, as pessoas podem controlar a doença com exercícios físicos e mudanças na dieta. O que se escolhe incluir ou não na alimentação é fundamental não só para manter saudáveis os níveis de glicemia no sangue, mas também para evitar outros problemas de saúde que, associados à diabetes, conduzem a um pior prognóstico: obesidade, hipertensão ou colesterol e triglicerídeos elevados no sangue. Lembre-se: uma alimentação saudável contribui para a eficácia do tratamento medicamentoso. As refeições devem ser fracionadas em pequenas porções ao longo do dia, entre 5 a 7 refeições diárias, e o paciente deve ficar atento à leitura dos rótulos dos alimentos para que saiba sempre o que está consumindo e em que quantidade. Os alimentos que devem ser priorizados no cardápio da dieta para diabéticos são aqueles ricos em fibras, proteínas magras e gorduras boas, como:- Grãos integrais: farinha de trigo integral, arroz e macarrão integral, flocos de aveia e quinoa;
- Leguminosas: feijão, soja, grão-de-bico, lentilha e ervilha;
- Legumes: alface, tomate, rúcula, acelga, abóbora e vagem;
- Carnes magras: peixes, frango, carne bovina magra, como músculo e patinho;
- Frutas: laranja, mamão, pera, abacaxi, pêssego e tangerina;
- Gorduras boas: abacate, coco e óleos vegetais, como azeite extravirgem e manteiga;
- Oleaginosas: castanha, amendoim, avelãs, nozes e amêndoas;
- Leite e derivados: dê preferência às versões desnatadas e sem adição de açúcar, como leite desnatado, iogurte natural desnatado, queijos brancos como ricota, queijo de Minas e cottage.
- Açúcar e doces em geral;
- Mel, geleia de frutas, compotas, marmelada, produtos de confeitaria e pastelaria;
- Doces em geral, chocolates e guloseimas;
- Bebidas açucaradas, como refrigerantes, sucos industrializados e achocolatados;
- Tubérculos em geral, como batata, batata-doce, macaxeira e inhame, pois têm elevada concentração de carboidratos e devem ser consumidos em pequenas porções;
- Carnes processadas, como presunto, peito de peru, salsicha, linguiça, bacon, mortadela e salame;
- Bebidas alcoólicas, como cervejas, vinhos e destilados.
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